quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Evolução na crise





Preciso rebobinar minha fita cassete! Não que eu me arrependa das minhas atitudes!...É que acredito que melhores práticas coletivas impressionariam menos do que meu impulso precipitadamente calculado. Ainda mais que não tenho madeixas douradas, não sou manequim, nem exibo minha 'inteligência' em passarelas, logo, qualquer ponto fora do caminho modesto já se torna um espetáculo fantasioso ou uma melancia no pescoço.

A minha 'não-conformidade' é ditada pela sua 'conformidade' corriqueira e saturada! [Abaixo à padronização! Viva as diferenças, meu povo!]
Mas tudo bem, já estou acostumada mesmo.
De agora em diante a indiferença será a minha mais nova aliada e andará de mãos dadas comigo, para que eu deixe de ter sempre uma mão segura para você! Agora praticarei o 'não' e o 'sim' será uma palavra extinta do meu vocabulário. [pelo menos tentarei...]. É na crise que se desenvolvem as melhores invenções, é uma questão de sobrevivência. Mútua!







Lembrete: Fuja do poder! Ele te transforma após consumi-lo!




Vivo esperando e procurando um trevo no meu jardim!

domingo, 8 de novembro de 2009

Geograficamente falando...

O pôr por Camila




Nesse período de uma certa seca sentimental e abundância intelectual, a primavera me visitou limitada por um laço e arrematada por um cartão. Surpreendida, o outono se precipitou, se contrariou e pôs as flores no lugar devido. A minha tempestade é momentânea e propícia para a nova era. Totalidade individual que me confunde e atordoa. O meu oásis é personificado e artificial e ora está nulo, ora está oculto, resumindo, ele é temporário!Aquela estrela com codinome de astro aparece para todos mas brilha para poucos. Necessito vê-lo todo dia. Preciso enxergar seu rastro pra ir na sua direção. Esse círculo de doze raios, com esmalte de ouro, me cura de uma loucura qualquer. Não o teu amor. Ambiguidade intrínseca. Entenda como melhor lhe convir. Basta uma gota para alterar todo o roteiro e mudar o protagonista. Meu anelo é símploce, tem o começo e o fim resumido no amor. Mas quando eu encontrar o pergaminho terei a mesma visão que os demais, nossos assuntos serão os mesmos, nossas tristezas e alegrias também, e também mendigarei o que sempre supliquei a vocês, porém, minha visão não será unilateral. Não serei mas seu quebra-mar, nem seu banco de areia, pois você estará seguro e eu desmoronada.
Assim como o meu ponto de fusão, tudo é passageiro, então aqueço a minha saudade com novas folhas perdidas ou encontradas no caminho, que logo se tornam sem sentido e frias, perdendo espaço para que outra lembrança floresça, e completando minhas estações do ano.











Vivo esperando e procurando um trevo no meu jardim!